Temer defende as reformas aprovadas no seu mandato e pede paciência
28 de fevereiro de 2020, 16h02
Da mudança no modo de exploração do pré-sal, ao teto de gastos do governo, à reforma do ensino médio, à política de preço do combustíveis da Petrobras, a terceirização, o fim do imposto sindical, o honorário de sucumbência ao perdedor na Justiça do Trabalho e a reforma trabalhista foram as que causaram alterações mais profundas nas relações entre capital e trabalho, arraigadas no país desde o governo de Getúlio Vargas, da primeira metade do século passado.
Em entrevista exclusiva durante visita à TV ConJur, o ex-presidente diz que tem crescido ano após ano a possibilidade da contratação formal de trabalhadores. Citou, por exemplo, a modalidade de trabalho intermitente, aquele feito em períodos específicos ou mais curtos. "É melhor um trabalho intermitente do que desemprego."
Questionado sobre se a retomada não está sendo muito lenta, disse que esse tipo de ansiedade é natural do brasileiro. "As pessoas acham que, quando se muda a lei, o dia seguinte será só de céu azul. Não é assim. Na Constituição [de 1998], as mudanças foram acontecendo paulatinamente."
Leia aqui e aqui as entrevistas já publicadas e abaixo o segundo vídeo da série:
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!