Honra à Procuradoria

MP não deve se curvar ao governo e à vontade unipessoal, diz Celso

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12 de setembro de 2019, 15h15

"O MP não serve a governo e não se subordina e não se curva ao poder ou aos desejos. O MP não deve ser o representante servil da vontade unipessoal ou instrumento de práticas ofensivas a maiorias." A declaração é do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. 

Fellipe Sampaio /SCO/STF
MP não deve se curvar ao governo e vontade unipessoal, diz Celso de Mello

"O MP tem a percepção superior que só a preservação da ordem democrática. É o respeito a essa república laica. É preciso não desconsiderar as lições da história e reconhecer que o MP independente", afirmou.  

O decano se manifestou em razão da despedida da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em sua última sessão plenária na Corte. 

Neste ano, Celso tem deixado claro que age por coerência legalista, em nome da reafirmação de sua trajetória e defesa do Judiciário. Ao longo dos últimos meses, o decano se tornou o principal porta-voz do Supremo em defesa das liberdades individuais e de contraponto às posições do governo.

Leia aqui a íntegra do discurso do ministro Celso de Mello.

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