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Procurador da Fazenda é homem e jovem, mas experiente, diz estudo

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23 de junho de 2019, 9h11

O procurador da Fazenda Nacional é homem, tem entre 31 e 40 anos e atuou em outras profissões jurídicas antes de entrar na carreira. É o que aponta o Primeiro Diagnóstico da Carreira de Procurador da Fazenda Nacional, feito pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

O estudo inédito traz o retrato dos mais de 2 mil procuradores da Fazenda Nacional em atividade em todo o país. Segundo a amostra analisada, a maior parte dos procuradores está na faixa dos 31 a 40 anos de idade, sugerindo um perfil substancialmente jovem quando comparado com os demais servidores públicos.

Além disso, de acordo com o estudo, 62,15% são do sexo masculino, a maior concentração dos profissionais é casada, com uma média de um filho por procurador, e 81% já são pós-graduados, mestres ou doutores.

Verificou-se, também, que a carreira não é formada por profissionais iniciantes, uma vez que 81% dos pesquisados exerceram atividade na área jurídica anteriormente. 

O levantamento aponta, ainda, os principais desafios da carreira, como a melhoria em estrutura e quadro de servidores de apoio.

Objetivos do estudo
O levantamento, segundo o Sinprofaz, permite que a população conheça a atuação dos profissionais responsáveis pela cobrança da Dívida Ativa da União. No primeiro semestre deste ano, no âmbito federal, R$ 262 bilhões foram sonegados em tributos, de acordo com o sindicato. No ano passado, os procuradores da Fazenda devolveram aos cofres públicos R$ 23,9 bilhões, o que demonstra, para o Sinprofaz, como é essencial combater a sonegação e fortalecer órgãos como a Procuradoria da Fazenda Nacional.

“O diagnóstico é uma fotografia da carreira, e nos ajudará a entender o perfil e as condições de trabalho dos procuradores da Fazenda Nacional, bem como contribuir para o fortalecimento e qualidade do serviço público prestado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional à sociedade”, afirma Achilles Frias, presidente do Sinprofaz.

Clique aqui para ler o estudo.

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