Valor cobrado pela AGU em ações de improbidade chegou a R$ 4,1 bilhões em 2019
20 de dezembro de 2019, 15h04
A Advocacia-Geral da União ajuizou 200 ações de improbidade administrativa em 2019, que cobram R$ 4,1 bilhões de pessoas que cometeram irregularidades. O valor é quase seis vezes maior do que os R$ 713 milhões registrados no ano anterior.
Essas ações ficam a cargo da Procuradoria-Geral da União (PGU) e da Procuradoria-Geral Federal (PGF) que, por meio de unidades especializadas, atuam com o objetivo de responsabilizar agentes públicos ou privados após a conclusão de processos administrativos disciplinares, denúncias ou inquéritos policiais.
Segundo o coordenador-geral de Defesa da Probidade da AGU, Pedro Vasques Soares, parte do crescimento dos valores buscados é fruto da criação do Grupo de Ajuizamento decorrente de Acordos de Leniência (Graal), no início de 2019.
“Buscamos dar o trato adequado das informações de ilícitos obtidas via acordo de leniência. Em apenas uma dessas ações, o Graal produziu recentemente inicial cobrando valores de mais de R$ 950 milhões”, diz o advogado da União.
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