Covardia revelada

Diante de ameaças, STF reforça segurança de Fachin, relator da "lava jato"

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27 de março de 2018, 20h15

Diante de ameaças contra a família do ministro Luiz Edson Fachin, relator da “lava jato” no Supremo Tribunal Federal, a corte reforçou a segurança institucional dele recentemente. O tribunal também autorizou que a segurança do ministro em Curitiba, onde ele mora, possa se descolar para acompanhamento de familiares, disse o STF, nesta terça-feira (27/3).

O anúncio foi feito após o ministro revelar as ameaças em entrevista ao programa Conexão Roberto D'Avila, da GloboNews. Fachin disse que está preocupado com a situação e que pediu providências para presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e à Polícia Federal. O tribunal diz, porém, que as medidas foram tomadas já há algum tempo.

Nelson Jr./SCO/STF
Nelson Jr./SCO/STF

"Uma das preocupações que tenho não é só com julgamentos, mas também com segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que tem sido dirigidas a membros da minha família", disse o ministro, na entrevista.

De acordo com o STF, foram deslocadas para Curitiba duas delegadas da Polícia Federal, especializadas em segurança para todos os casos de magistrados ameaçados no país, para verificar de perto a situação. O tribunal também perguntou aos outros ministros sobre a necessidade de alteração e aumento do número de agentes para fazer a segurança deles.

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