Recuperando a credibilidade

Eugênio Aragão funda banca própria e firma parceria com Willer Tomaz

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17 de outubro de 2017, 8h41

O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão abriu seu próprio escritório, em Brasília, e firmou parceria com o advogado Willer Tomaz para atuação nos tribunais superiores.

José Cruz / Agência Brasil
Para Eugênio Aragão, acusação contra Willer Tomaz é "mentira descarada".
José Cruz / Agência Brasil

Após se aposentar do Ministério Público Federal, o ex-subprocurador-geral da República se juntou ao escritório ECEA Advogados e Consultores. Contudo, esta banca se desfez após a saída do sócio Ângelo Ferraro, que passou a trabalhar com José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União.

Com isso, o ex-procurador da República fundou a Sociedade de Advogados Eugênio Aragão, na qual também está Rachel Aragão, sua filha. Para fortalecer a atuação no Supremo Tribunal Federal e demais tribunais superiores, a nova banca firmou acordo com o escritório de Willer Tomaz.

Tomaz foi preso preventivamente em maio sob acusação de pagar propina ao procurador Ângelo Goulart Villela para repassar informação privilegiada a Joesley Batista, sócio do frigorífico JBS. Solto em agosto, ele diz ter sido vítima de armação.

Aragão endossa essa versão. À ConJur ele disse que a acusação contra seu novo parceiro é uma “mentira descarada”. O ex-ministro da Justiça também aponta que Tomaz é um advogado que “merece nosso respeito e admiração”. Dessa maneira, a pareceria entre eles ajudará o profissional a recuperar sua reputação.

“[É] Um esforço conjunto de devolver a normalidade à advocacia dele e atestar sua plena idoneidade, a elevada qualidade de seu trabalho e sua inegável capacidade técnica”, declara Eugênio Aragão.

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