Sentindo-se ameaçado, Marcelo Bretas ganha reforço em sua segurança pessoal
10 de abril de 2017, 19h05
Sentindo-se ameaçado, o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, pediu e obteve reforço em sua segurança pessoal.
O incremento da escolta armada que protege o juiz responsável pela operação "lava jato" no Rio foi implementado na sexta-feira (7/4), mas oficialmente anunciado nesta segunda (10/4) à imprensa, por Bretas e pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), André Fontes.
O juiz disse que a medida o deixa "muito à vontade" para conduzir os processos do caso, que já resultaram em prisões de figurões como o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o empresário Eike Batista.
Contudo, nem os magistrados nem o assessor de imprensa do TRF-2 André Camodego indicaram se atos ou ameaças motivaram o reforço na segurança de Bretas — vale lembrar que, tal como a maioria dos juízes criminais, ele já contava com proteção oficial.
De acordo com o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, dois homens foram à Justiça Federal do Rio em fevereiro e fizeram diversas perguntas sobre a rotina do juiz aos funcionários do local.
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