Padilha terá direito de resposta em programa de tucano sobre gestão da saúde
26 de setembro de 2014, 21h36
Segundo o processo, a campanha tucana afirmou, em um reclame: “Você sabia que o ministério da Saúde do Padilha do PT fechou mais de 8 mil leitos de hospitais no país? A saúde com o Padilha do PT virou o caos”. Para Coutinho Gordo, a declaração é falsa. “A questão depende de outros tantos atores de distintas esferas, de sorte que o evento não pode ser debitado ao então ministro, ainda que chefe da pasta em âmbito nacional.”
O petista também questionava trecho da mesma propaganda que fazia referência à prisão de José Dirceu e Jose Genoino, condenados na Ação Penal 470, o mensalão. “Vocês sabiam que dos últimos quatro candidatos que o PT apresentou para o governo de São Paulo, dois estão presos? Pensem nisso". Nesse ponto, o juiz entendeu que as alegações não foram excessivas, pois referem-se a fatos verídicos, “disseminados de maneira generalizada pela imprensa”.
Além de ser obrigada a conceder espaço para resposta, a campanha de Alckmin também foi proibida de veicular novamente o trecho citado. "Foi uma vitória importante para a campanha, para o esclarecimento do eleitor e o restabelecimento da verdade", comentou o advogado Marcelo Nobre, coordenador jurídico da campanha de Padilha.
Representação 4314-69.2014.6.26.0000
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