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Com quatro réus, TJ-RJ faz uma das maiores audiências por videoconferências do país

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3 de setembro de 2014, 21h16

Com o uso do sistema de videoconferência, quatro réus considerados de alta periculosidade participaram, ao mesmo tempo, a partir de três locais diferentes, de uma audiência de instrução e julgamento na Central de Assessoramento Criminal, no Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (3/9). Segundo o TJ fluminense, essa foi uma das maiores audiências com o uso da tecnologia da historia do país.

O processo tramita na 40ª Vara Criminal da capital e a audiência foi presidida pela juíza Renata Gil. Os réus — Marcelo dos Santos da Dores, conhecido como "Menor P"; e o irmão dele, Fabiano dos Santos de Jesus, conhecido como "Zangado" — cumprem pena no presídio federal de Catanduvas (PR). Antonio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como "Nem", cumpre pena no presídio federal de Campo Grande (MS), e William Soares Costa, o “Total”, cumpre pena no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Por meio de telões, todos que estavam na Central de Assessoramento Criminal puderam ver os réus e seus advogados, e vice-versa.

Ao todo, 29 pessoas foram denunciadas pelos crimes de associação ao tráfico, tráfico de drogas, formação de quadrilha, corrupção ativa e falsidade ideológica. Além dos quatro réus que participaram pelo sistema de videoconferência, 13 estão presos e participaram da audiência presencialmente. Dois acusados respondem em liberdade e 10 estão foragidos. Foram arroladas três testemunhas de acusação e 71 de defesa.

Segundo a presidente do TJ-RJ, desembargadora Leila Mariano, o sistema de videoconferência traz mais segurança para os frequentadores do fórum e as testemunhas. Além disso, segundo ela, o sistema dispensa o custo do transporte de presos de unidades penitenciarias do Rio de Janeiro e de outros estados para as dependências do Judiciário. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-RJ.

Processo 0350819-06.2013.8.19.0001 

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