O Plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou a emissão de cinco pareceres favoráveis à criação de três novas varas, 176 cargos e 45 funções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (MA), no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) e no Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE).
No que diz respeito ao TRT da 16ª Região, o CNJ manifestou-se favoravelmente a dois anteprojetos de lei encaminhados pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. O primeiro, relatado pela conselheira Maria Cristina Peduzzi, prevê a criação de três novas Varas do Trabalho, três cargos de juiz do trabalho e 25 cargos efetivos de analista judiciário na estrutura do TRT. As novas Varas serão criadas nos municípios de Governador Nunes Freire, Viana e Imperatriz.
O segundo anteprojeto de lei, relatado pela conselheira Luiza Cristina Frischeisen, propõe a criação de 93 cargos efetivos de analista judiciário, sendo 88 para a área judiciária e cinco para oficial de justiça avaliador federal. Em seu voto, a conselheira destacou que o Maranhão é o estado com o pior índice de juízes e servidores por 100 mil habitantes, apesar de ser o terceiro mais eficiente entre os tribunais de pequeno porte.
As conselheiras Maria Cristina Peduzzi e Luiza Cristina Frischeisen também foram relatoras de dois pareceres favoráveis à criação de 45 funções comissionadas e quatro cargos de juiz do trabalho substituto no TRT-12, que tem jurisdição no estado de Santa Catarina. Os pareceres foram acompanhados de forma unânime pelos demais conselheiros.
Para o TRT-7, com jurisdição no estado do Ceará, foi aprovado parecer favorável à criação de 51 cargos, sendo cinco de juiz do trabalho e 46 para servidores efetivos (31 para o cargo de analista judiciário e 15 para o cargo de técnico judiciário). Segundo o tribunal, a criação dos cargos tem por objetivo equiparar a quantidade de juízes titulares e juízes substitutos e minimizar o déficit de servidores existente, agravado com a criação de seis varas do trabalho sem os cargos de servidores necessários para suprir a nova demanda.
Os pareceres do CNJ servirão de subsídio à análise do Congresso Nacional sobre os pedidos, que podem ser aprovados ou não pelos parlamentares. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Comentários de leitores
2 comentários
nada a ver
pacbarros (Advogado Autônomo - Trabalhista)
Cara analucia vc conseguiu errar em tudo que comentou. As Comissões de Conciliação Prévia existem no âmbito dos sindicatos e das empresas. Assim sendo, para sua criação, não são necessários recursos públicos. Logo, o Poder Judiciário não pode "investir" na criação de CCPs, estando isso a cargo das entidades já mencionadas. Ademais as CCPs não exigem toda uma infraestrutura. Basta um conciliador e pronto. E também os operadores do direito, como por exemplo, juízes e advogados, não controlam as verbas públicas, logo se interessa ou não a eles a criação de novas varas é irrelevante, pois não são eles a controlarem os recursos que serão gastos na implementação dessas novas varas.
mais despesa desnecessária
analucia (Bacharel - Família)
mais despesa desnecessária, pois o ideal é investir nas comissões de conciliação prévia, mas isto não interessa aos operadores do direito.....
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