Comissão Europeia quer criar Justiça comum na UE
11 de janeiro de 2011, 10h31
Documento universal
Ainda dentro da proposta de facilitar as relações internacionais para os cidadãos da União Europeia, a Comissão quer que sejam simplificadas as regras de reconhecimento de documento de um país em outro. Isso valeria para os documentos públicos, como certidão de casamento e de nascimento. Foi aberta uma consulta pública para que a população sugira como aprimorar o processo.
Idade do pijama
Na Europa, a idade média da aposentadoria compulsória dos juízes varia de 63 anos, no Chipre, a 72, na Irlanda. Em Portugal, uma novidade permite que os juízes fiquem mais tempo na magistratura. No Tribunal Constitucional de Portugal, os juízes cumprem mandatos de nove anos. Ainda que tenha sido nomeado prestes a se aposentar, o magistrado pode ficar no cargo até o fim do mandato.
Visitantes indesejados
A Corte Internacional de Justiça começa a ouvir nesta terça-feira (11/1) os depoimentos no processo em que a Costa Rica reclama da invasão de seu território pelas forças armadas da Nicarágua. A sessão de depoimentos vai até quinta (13/1).
Filhos do pai 1
Um búlgaro foi reclamar à Corte Europeia de Direitos Humanos da legislação do seu país que impede que seja questionada a presunção de paternidade pelo marido da mãe. É que ele morou por anos com uma mulher que era casada, mas vivia longe do marido. A mulher teve três filhos, o marido a distância registrou todos, mas foi o búlgaro que criou as crianças. Mais tarde, a mulher largou o amante búlgaro e os três filhos para viver com outro. O búlgaro contesta a paternidade das crianças e quer registrá-las, o que a lei do seu país não permite. Para a corte europeia, não há nada errado na legislação nacional. Ele pode tanto pedir a adoção das crianças como a guarda delas. Contestar a paternidade, não. Privilégio do marido (pelo menos esse)! Clique aqui para ler a decisão em francês.
Filhos do pai 2
A mesma corte condenou a Alemanha a pagar 5 mil euros (cerca de R$ 11 mil) de indenização pelos transtornos causados a um nigeriano. Ele teve um caso de dois anos e dois filhos gêmeos com uma alemã casada. Pouco antes de as crianças nasceram, a mulher cortou relações com o amante e, junto com seu marido, impediram o nigeriano de ver as crianças. A proibição foi reforçada por decisões das cortes alemãs, baseadas na falta de laços afetivos entre o pai biológico e os filhos. Já na Corte Europeia de Direitos Humanos, o entendimento foi que esses laços nunca existiram não por falta de vontade do pai e, por isso, ele não podia ser impedido de ver os filhos. Clique aqui para ler a decisão em inglês.
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