Colunista é proibido de fazer sátiras com atriz
16 de julho de 2009, 18h40
O jornalista José Simão está proibido de publicar, em qualquer meio de comunicação, sátiras sobre a atriz Juliana Paes, da TV Globo. A multa é de R$ 10 mil por nota publicada ou veiculada na imprensa. A determinação, em liminar, é do juiz João Paulo Knaack Capanema, do Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca. Cabe recurso.
Juliana Paes alega que Simão, por conta da experiência vivida por sua personagem Maya na novela “Caminho das Índias”, vem publicando textos que ultrapassam os limites da ficção experimentada pela personagem, o que tem repercutido sobre a honra e a moral da atriz.
Em uma de suas sátiras, o colunista diz que Juliana não é nada casta. A comparação é um trocadilho com o substantivo casta que tanto pode ser relativo ao sistema de organização política indiano retratado na novela quanto à castidade.
“O fato da personagem vivida por Juliana na novela ter se desvirtuado dos costumes e tradições de sua família e da religião hindu ao se envolver com um homem antes do casamento e com ele ter tido um filho, e por isso dar motivos para ser tida pelos seus semelhantes como impura, traidora, etc., e finalmente perder a sua “casta” na sociedade, não confere ao jornalista réu o direito de ofender a moral da mulher Juliana Couto Paes, seu marido e sua família”, ressaltou o juiz. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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