Assembléia geral

Servidores da PF discutem em assembléia proposta do governo

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8 de outubro de 2007, 9h51

Os servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal continuam parados em todo o Brasil. Nesta segunda-feira (8/10), os servidores fazem uma assembléia geral extraordinária às 14h. A assembléia acontece em frente ao edifício sede da DPF em Brasília e nos demais estados da Federação simultaneamente. Os servidores irão discutir a tabela remuneratória apresentada pelo governo federal.

Na última quarta-feira (4/10), a categoria recebeu das mãos dos técnicos do governo federal os documentos que fundamentam a proposta entregue aos servidores. Segundo a entidade representativa da categoria, a remuneração proposta pelo governo é composta de vencimento básico mais a gratificação de desempenho. A proposta foi criticada pelos sindicalistas.

O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) fez pronunciamento na Câmara de apoio aos servidores administrativos. Segundo ele, o pessoal do Plano Especial de Cargos não recebe remuneração justa e o governo não vem cumprindo com o acordo estabelecido com a categoria.

A greve por tempo indeterminado dos servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal continua em todo o país. A entidade representativa da categoria divulgou neste fim de semana balanço feito na quarta-feira (3/10) para avaliar a primeira semana do movimento. Segundo os números, o movimento tem adesão de 90% dos servidores. Os administrativos, segundo o sindicato, estão dispostos a permanecer parados até que o governo apresente proposta de reestruturação da carreira para a categoria.

Veja o balanço da paralisação:

Acre: 90%

Os serviços do protocolo, transporte e material estão totalmente parados. Os demais serviços estão prejudicados.

Alagoas: 90%

Setores como Recursos Humanos, SELOG, NEOF, passaporte e Delemig, estão parados.

Amapá: 70%

A greve começou com mais de 90% dos serviços paralisados, mas por determinação judicial, foram garantidos 30% dos serviços essenciais.

Bahia: 90%

O serviço de protocolo, controle de produtos químicos e passaporte na sede estão parados.

Ceará: 90%

Os setores de transportes, NEOF, protocolo e almoxarifado estão totalmente paralisados.

Espírito Santo: 90%

Estão parados NEOF, material, controle de produto químicos e segurança privada.

Goiás: 98%

Paralisaram totalmente DELESP e Recursos Humanos.

Paraná: 70%

Os serviços estão funcionando precariamente.

Minas Gerais: 98%

Registro de porte de arma e visto para estrangeiros paralisados. Os outros estão funcionando parcialmente.

Mato Grosso do Sul: 70%

Estão funcionando parcialmente: serviço de atendimento aos estrangeiros e emissão passaporte. Na delegacia de Dourados a adesão à greve foi de 80%

Mato Grosso: 90%

A greve atinge o protocolo, NEOF, Recursos Humanos, material e emissão de passaporte.

Pará: 100%

Estão parados, emissão de material, protocolo, DELESP, registro e renovação de porte de armas, NEOF e Recursos Humanos. No setor de passaportes, são atendidos apenas os casos de emergência, como viagem para tratamento de saúde.

Paraíba: 100%

Paralisaram protocolo, NTI, SELOG, secretaria do gabinete da superintendência, Recursos Humanos, transporte, entre outros.

Pernambuco: 75%

Muitos serviços estão prejudicados. Serviços internos parados.

Piauí: 90%

A maioria dos setores funciona com policiais em desvio de função.

Santa Catarina: 95%

A greve afeta os principais serviços da superintendência.

Rio de Janeiro: 70%

Estão mantendo 30% dos serviços essenciais. Setores como Recursos Humanos estão fechados.

Rio Grande do Norte: 80%

Foram fechados o Protcolo, NEOF e expedição de material. Os serviços funcionam parcialmente.

Rio Grande do Sul: 90%

Pararam totalmente cartório, expedição de material e NEOF. Estão funcionando precariamente: passaporte, emissão e renovação de porte de armas e demais serviços.

Rondônia: 98%

Setores 100% paralisados na SR/RO: Passaporte, Nutran, Neof, CPL, Delinst, Delesp, RH, Pagamento, Serviço Médico, Patrimônio, Material, Sex COR, Sec Drex, NTI, Protocolo, Sec. Gabinete.

Sergipe: 85%

Estão fechados: SELOG, Protocolo, Material, Gestão de Contatos e Recepção.

São Paulo: 60%

Estão fechados: expedição de material, DELESP, telecomunicações. Os outros setores funcionam parcialmente e outros normalmente por conta da terceirização. Na Delegacia de Santos, a adesão é total.

Tocantins: 100%

Foram fechados o SELOG, NEOF, expedição de material, transportes, NTI, entre outros. Alguns setores funcionam precariamente.

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