Teste de medicamentos

Governo nigeriano promete jogar pesado contra Pfizer

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20 de julho de 2007, 16h26

O governo da Nigéria anunciou, nesta sexta-feira (21/7), em Abuja, que retirou uma ação civil de US$ 7 bilhões contra a empresa norte-americana Pfizer Inc. Segundo o governo nigeriano, o motivo da retirada é que seus investigadores teriam encontrado “provas pesadas” para processar a Pfizer em outra ação civil e postular valores muito mais altos que os US$ 7 bilhões. As informações são do site Findlaw.

O governo nigeriano acusa a Pfizer de ter obtido vantagens ilícitas, em 1996, ao ter testado medicamentos em cidadãos nigerianos contaminados por uma epidemia de meningite. Segundo o governo, os medicamentos geraram muitas mortes e foram aplicados sem que os familiares das vítimas tivessem recebido as devidas explicações sobre o que se tratava. “A próxima ação vai ser muito mais pesada do que esta”, diz Babatunde Irukera, advogado do governo nigeriano. Segundo ele, foram encontradas provas materiais que envolveriam a Pfizer “numa fraude maior”.

A acusação diz que Pfizer tratou, por exemplo, 100 crianças contaminadas pela meningite com um medicamento em fase experimental chamado Trovan. Desse grupo, de acordo com a acusação, morreram 11 crianças.

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