Ato terrorista

EUA: palestinos são processados em território americano

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11 de fevereiro de 2007, 12h18

Cidadãos norte-americanos com dupla cidadania e que dispõem também de passaporte israelense deram início àquela que é considerada novidade na Suprema corte dos EUA: processar, em território americano, palestinos acusados de os terem atacado no Oriente Médio. Dez casos como este estão correndo em Washington.

Nesta semana, um homem obteve da Justiça dos EUA a soma indenizatória de US$ 16 milhões .Trata-se da maior soma decidida pela Justiça dos EUA num caso desses. As informações são do site Findlaw. A soma, no entanto, pode chegar a quase US$ 50 milhões, já que uma lei federal dos EUA permite norte-americanos de processarem organizações que os atacaram, em ato terrorista, fora dos Estados Unidos

Moshe Saperstein foi atacado em fevereiro de 2002, quando homens atiraram contra seu carro fazendo uso de fuzis AK-47. Ele acusou, na corte dos EUA, a Palestina e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) como responsáveis pelo ataque.Outras três pessoas morreram, duas delas soldados israelenses.

Um dos agressores palestinos foi morto e dois detidos. Segundo os acusados, eles trabalhavam em nome da Brigada dos Mártires Al-Aqsa. Disseram, ainda, que não iriam se defender em juízo. “Agora começa uma grande batalha”, disse Rachel Saperstein, mulher da vítima atacada pelos palestinos.

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