Crime e castigo

Juiz dos EUA é punido depois de admitir violações éticas

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20 de setembro de 2006, 12h17

Um caso está sacudindo a magistratura dos Estados Unidos: um juiz de Tallahassee, capital da Flórida, admitiu ter violado o sisudo código de ética da toga norte-americana. Como, por exemplo, ordenar que pessoas sob regime de liberdade assistida fossem obrigatoriamente à igreja todos os dias.

A Suprema Corte da Flórida, em sessão fechada realizada na segunda-feira (18/9), decidiu dar um basta ao errático comportamento do magistrado. As informações são do site FindLaw. “Seu comportamento é inaceitável”, afirmou o juiz R. Fred Lewis, olhando para o acusado, juiz Richard Albritton Jr. “Seu comportamento é uma mácula que fica em todos nós”, prosseguiu.

As acusações contra Allbritton incluem encarcerar uma jovem mãe porque ela fora incapaz de lembrar de seu endereço durante depoimento em juízo, pedir presentes e convites para almoços, aceitar viagens para caça ofertadas por advogados, entre outras.

O juiz admitiu as violações mediante acordo judicial que impõe a ele uma repreensão pública, suspensão não remunerada de 30 dias da função, fiança de US$ 5 mil e o pagamento de US$ 1,2 mil de custas judiciais.

Inicialmente, o juiz Albritton for a acusado de 36 violações. Ele admitiu apenas 14, embora as outras 22 acusações negadas por ele tenham sido mencionadas no julgamento da Suprema Corte.

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