Barrada no cinema

Doméstica barrada em entrada de cinema consegue indenização

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21 de março de 2005, 20h06

O Grupo Severiano Ribeiro, que administra salas de cinema do Rio de Janeiro, foi condenado a pagar R$ 1 mil para a empregada doméstica Lenilda Nazária da Silva. Ela foi barrada na entrada do cinema do Shopping Nova América com um convite para assistir ao filme Carandiru. Cabe recurso.

A decisão foi tomada pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis. Os juízes acolheram parcialmente o recurso apresentado pelos donos do cinema para reduzir o valor da indenização fixada em primeira instância. A informação é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Lenilda foi barrada em junho de 2003, pelo funcionário da bilheteria, que lhe disse que o convite não valia nada e que ela teria que pagar. Sem dinheiro, a doméstica voltou ao local junto com sua patroa, Maria das Vitórias, que havia lhe dado o convite, mas não achou o funcionário.

No ano passado, o 7º Juizado Especial Cível condenou o cinema a pagar R$ 2 mil de indenização para a doméstica. O Grupo Severiano Ribeiro recorreu da sentença e os juízes reduziram a indenização pela metade. Eles afirmaram que o valor é “mais compatível com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade”.

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