Ranking reverso

Telemar e Light lideram ranking das mais acionadas nos JECs

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7 de novembro de 2004, 14h34

A Telemar, a Ampla (antiga Cerj), Light, Banerj e Banco Itaú vêm mantendo as suas posições de primeiros colocados na lista das 30 empresas mais acionadas nos Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro.

Mensalmente, o Tribunal de Justiça do Rio, através da Comissão Estadual de Juizados Especiais, divulga os 30 fornecedores de produtos e serviços que acumulam o maior número de ações. No levantamento do mês entraram na lista a Net, a Golden Cross e a Losango e saíram a Auto Viação 1001, a Nokia e o Cartão Unibanco.

Segundo o TJ-RJ, apesar de continuarem sendo as mais reclamadas, a Telemar e a Ampla tiveram uma leve redução de 1% no número de ações. Outro ponto que vale destacar nessa estatística é o aumento de processos impetrados contra a Unimed. Neste mês houve um acréscimo de 87%. As queixas mais comuns são as relativas a serviços não prestados ou a aumento abusivo.

Criados há oito anos, os Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro têm facilitado o acesso das pessoas à justiça. De janeiro a setembro de 2004, os JECs receberam 248.195 ações. A maioria é relativa à defesa do consumidor.

Justiça abarrotada

Em outubro passado, juízes do Rio se reuniram com empresários da Ampla, para encontrar caminhos para reduzir o número de ações, uma vez que a concessionária registrou 2.300 ações por mês.

Também há os “Expressinhos”, que são postos de atendimento onde os usuários dos serviços vão fazer suas queixas e firmar acordo com os representantes das empresas. “Temos tido sucesso com esses Expressinhos. A empresa tem que agir com critério, controlando o percentual de acordos. Não adianta a empresa ter que cumprir o que foi acordado, porque se o consumidor se sentir lesado, ele irá recorrer”, afirmou o desembargador do TJ, Thiago Ribas.

O percentual de ações que ingressam nos juizados é de 60% dos processos que entram na Justiça Fluminense. “Agora muita gente prefere renunciar a sua ação na justiça comum, para entrar nos Juizados, mesmo que para isso tenha que abrir mão do que poderia ganhar”, afirmou o desembargador.

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