Publicação analisa candidatos a presidente, a governador e ao Senado
16 de setembro de 2014, 16h00
A edição de setembro da revista Eleições 2014, da consultoria institucional Patri, faz uma comparação entre os programas de governo dos três principais candidatos à Presidência da República, aos governos estaduais e ao Senado. Além disso, a revista traz os dados da segunda parcial de arrecadação de cada candidato e a relação dos coordenadores de campanha de cada presidenciável.
A Patri faz duas pesquisas de intenção de voto, uma provocada e uma não provocada.Na provocada, Dilma aparece com 28% das intenções e Marina, com 24%. Na consulta provocada, Dilma recebe 36% das intenções e Marina, 33%. Empate técnico nas duas possibilidades. Aécio aparece com 10% das intenções de voto na primeira pesquisa e 15% na segunda.
Já no segundo turno, Dilma aparece com 47% das intenções de voto e Marina com 43%. Entretanto, Dilma amarga uma rejeição de 33% dos eleitores, enquanto Marina é mal vista por 18% deles. Tudo segundo os levantamentos da Patri, com base nas pesquisas do Datafolha.
Nesta edição, a consultoria também faz uma análise da segunda parcial da arrecadação de cada comitê, de acordo com as informações enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral. O PT aparece na frente, com R$ 123,8 milhões arrecadados. Os principais doadores são a empreiteira OAS (R$ 20 milhões), o frigorífico JBS (R$ 15 milhões) e a também empreiteira Andrade Gutierrez (R$ 10 milhões).
O PSDB é o segundo maior arrecadador, e declarou ter conseguido R$ 52 milhões. Os mesmos doadores aparecem como os principais. Andrade Gutierrez colaborou com R$ 8 milhões, e OAS e JBS com R$ 5 milhões cada.
Propostas
O único que fala em qualquer coisa relacionada ao Judiciário em seus programas é Aécio Neves, que defende a “diminuição do contencioso judicial na esfera do trabalho”. Dilma Rousseff promete universalizar o Simples Nacional e “reduzir o custo tributário para aumentar produtividade”.
Aécio pretende unificar os impostos, corrigir a tabela do Imposto de Renda e unificar os cadastros de pessoas físicas e jurídicas. Marina quer desonerar as cadeias produtivas, e não os “bens finais de consumo”. Além disso, defende reforma no sistema tributário — e portanto reforma constitucional — para “fortalecer e assegurar maior autonomia aos estados e municípios”. Também defende não incidência do IOF sobre empréstimos e a redução de impostos sobre faturamento de empresas.
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