Direito de morrer

Ministra italiana faz greve de fome para apoiar eutanásia

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12 de dezembro de 2006, 13h31

A ministra de Comércio Internacional da Itália, Emma Bonino, fez greve de fome durante 48 horas em favor da eutanásia. A ministra se solidarizou com a situação de um homem de 60 anos que sofre de distrofia muscular e luta para conseguir o direito de morrer. Em nota, ela destacou que o seu gesto visa contribuir para a campanha não violenta em favor do pedido do paciente. As informações são do site Oriundi.net.

Há 40 anos, Piergiorgio Welby vive em uma cama, sem conseguir se mexer. Em setembro, ele enviou um vídeo ao presidente da República pedindo que a sua morte fosse autorizada. Já são 250 pessoas que se mobilizam em seu favor. A campanha é organizada por Luca Coscioni, dirigente de uma entidade que defende a legalização da eutanásia.

A Igreja Católica, mantendo a sua orientação, foi contrária ao pedido. No entanto, mesmo entre políticos católicos, como o presidente da Comissão de Saúde do Senado, Ignazio Marino, cresce a sensibilização em relação ao caso de Welby.

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