Trabalho em grupo

Departamento jurídico da InBev é premiado em Londres

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6 de dezembro de 2006, 9h45

O departamento jurídico da gigante InBev, resultante da fusão da Interbrew com a Ambev, recebeu o Legal Week Awards como o “departamento jurídico do ano”. O prêmio é conferido pela publicação britânica Legal Week.

Durante a cerimônia anual de entrega do prêmio, em Londres, no dia 29 de novembro, a equipe de advogados da InBev foi destacada pela coesão e trabalho em grupo, além da habilidade em controlar e gerir as relações com as diversas sociedades de advogados contratados.

Em Portugal, duas sociedades de advogados internacionais com representação no país, a Simmons and Simmons e a Linklaters, foram homenageadas. A Simmons and Simmons recebeu os prêmios de equipe de direito financeiro do ano e conselheira legal européia do ano. Já a Linklaters foi homenageada pelo trabalho individual de dois dos seus advogados associados. Tony Angel foi escolhido o sócio do ano e Richard Youle, o novo advogado do ano.

A grande vencedora da noite, entretanto, foi a sociedade Clifford Chance, indicada como o escritório internacional do ano.

Na lista de melhores escritórios internacionais estavam ainda: Baker & McKenzie; DLA Piper Rudnick Gray Cary; Cleary Gottlieb Steen & Hamilton; Gide Loyrette Nouel; Latham & Watkins e Simpson Thacher & Bartlett.

De um extremo ao outro

Enquanto o departamento jurídico da InBev foi homenageado pelo bom relacionamento mantido com os escritórios que lhe prestam serviços, os advogados de empresas de Portugal e Espanha não andam muito felizes com feedback dos profissionais externos que contratam.

De acordo com o diário espanhol Expansión, as empresas ibéricas direcionam mais de 1 bilhão de euros a serviços jurídicos externos, excluindo os gastos em Portugal.

No entanto, segundo um estudo feito pela Iberian Lawyer’s In House Club em conjunto com a International Bar Association (IBA), que consultou advogados e diretores jurídicos de mais de 500 empresas espanholas e portuguesas, apenas 15% estão “muito satisfeitos” com os serviços prestados. Em relação aos custos, 36% não estão satisfeitos com a forma de gestão.

Os principais motivos para a insatisfação são: a falta de disponibilidade e acessibilidade dos advogados, a fraca capacidade de resposta às necessidades específicas e o baixo grau de pró-atividade na identificação de potenciais matérias.

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