Tempo de impunidade

OAB-SP pede agilidade em inquérito sobre morte de advogado

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6 de dezembro de 2005, 19h49

Depois de cinco meses do assassinato do advogado Ângelo Maria Lopes Filho, então presidente da subsecção da OAB em Jacareí (SP), o inquérito policial que investiga a morte ainda não foi concluído. O presidente da OAB paulista, Luiz Flávio Borges D’Urso, cobrará do secretário de Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, mais agilidade no inquérito.

D’Urso se reúne nesta quarta-feira (7/12) com os presidentes e conselheiros das subseções da OAB da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira e com o secretário de Segurança. “O crime ocorreu há cinco meses, no centro de Jacareí, e queremos respostas sobre esse assassinato bárbaro, que levou uma jovem liderança da advocacia, com apenas 38 anos”, afirma D’Urso, ressaltando que a OAB funcionará como assistente da acusação.

D’Urso designou que a Comissão Especial de Acompanhamento de Inquéritos dos Advogados Vítimas de Homicídio mantenha-se inteirada sobre as investigações. Esta comissão também faz o acompanhamento de outros crimes envolvendo advogados. “A decisão de criar essa Comissão está diretamente ligada ao fato de termos constatado um índice tão alto de assassinatos, metade deles com relação direta com o exercício profissional”, afirma o presidente da OAB paulista.

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