Ministério Público paulista

SP: começa processo de escolha para procurador-geral de Justiça

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28 de fevereiro de 2000, 0h00

Os 1.394 promotores e 198 procuradores de Justiça de São Paulo estarão elegendo, ao longo dos próximos dias, os nomes que serão oferecidos ao governador Mário Covas para nomeação do novo procurador-geral de Justiça paulista. São quatro os candidatos à vaga de Luiz Antônio Guimarães Marrey.

A votação teve início nesta segunda-feira (28/2) e se estenderá até a Quarta-feira de Cinzas (8/3), de acordo com a Lei Orgânica da instituição. Todos os candidatos afirmam que os principais problemas do Ministério Público (MP) são a baixa remuneração e as más condições de trabalho.

Para o promotor de Justiça Herberto Magalhães da Silveira Júnior, um dos candidatos ao cargo, as atribuições dadas ao MP pela Constituição de 1988 fizeram com que a instituição ficasse muito “pesada”.

Segundo Silveira, sua proposta “é tornar o MP mais eficiente, mais ágil, menos pesado para a sociedade, para que ele possa atender melhor a ela”. O enxugamento da máquina, ou seja, a redução de pessoal, certamente, é uma proposta que agrada ao principal eleitor do processo: o governador do Estado.

Já para o procurador de Justiça José Geraldo Brito Filomeno, o Ministério Público precisa “ter uma estrutura à altura de suas grandes responsabilidades”. Segundo o candidato, “os recursos humanos são o bem mais precioso da instituição”.

O candidato Marino Pazzaglini Filho, se escolhido, pretende informatizar a instituição. “Cada promotor tem que ter um equipamento de informática adequado à sua atividade”, afirmou.

Para outro candidato, René Pereira de Carvalho, sua plataforma se sintetiza em uma expressão: “a valorização profissional do promotor”. Segundo Carvalho, “se o Ministério Público não investir nos promotores ele será uma instituição fadada ao insucesso total”.

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