Rio: Juízes fluminenses discutem crimes na Internet.
15 de maio de 2000, 0h00
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Os novíssimos crimes cometidos pela na Internet, que não são previstos no Código Penal, estão preocupando juízes e desembargadores do Rio de Janeiro.
No próximo dia 22, a Escola da Magistratura promove encontro exclusivamente para discutir o assunto. Quem comanda o debate é o desembargador Gama Malcher, o mais antigo na área criminal em atividade no país.
Quadro lamentável
Ter um advogado nem sempre é garantia de ter seus direitos preservados – às vezes ocorre justamente o oposto. A OAB reconhece que a crise na qualidade do ensino fez com que profissionais desqualificados chegassem ao mercado.
Atualmente, tramitam na OAB-RJ cerca de sete mil representações contra advogados. “São os despreparados esclarecidos. Estudaram, mas não têm preparo para militar na advocacia. E tem advogado que não sabe ler, falar, escrever e, às vezes, nem pensar”, ironiza o corregedor-geral da entidade, Oscar Argollo.
O juiz Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira, da 4ª Vara Cível, também não poupa críticas aos maus profissionais. Segundo ele, é freqüente o atraso no andamento de processos por erros dos advogados.
Pelos dados da OAB, cerca de 58 mil advogados estão em atividade no Rio. Das sete mil representações contra profissionais que tramitam na Ordem, Argollo acredita que mais da metade será arquivada.
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