Fachin arquiva inquérito contra Renan, Jucá e Sarney
10 de outubro de 2017, 16h45
A investigação contra os senadores Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL) e o ex-presidente José Sarney, todos do PMDB, foi arquivada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Os três foram acusados de tentar atrapalhar apurações da operação “lava jato”.
A investigação foi motivada por gravações entregues por Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
O arquivamento havia sido pedido em setembro pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após solicitação da Polícia Federal, que alegou insuficiência de provas.
A PF disse ainda que as conversas gravadas entre os três políticos e Machado não configuraram crime. Nos áudios, o executivo, que fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, discute a “lava jato” com os políticos. Em uma das conversas, Romero Jucá cita um suposto “acordo nacional” para “estancar a sangria”.
As gravações foram divulgadas no ano passado, após o fim do sigilo do conteúdo gravado pelo ex-diretor da Petrobras. Ao conceder o arquivamento, no entanto, Fachin destacou a "gravidade dos fatos", ressalvando que "o arquivamento deferido com fundamento na ausência de provas suficientes de prática delitiva não impede a retomada das investigações caso futuramente surjam novas evidências". Com informações da Agência Brasil.
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