Ficou para depois

Convocação ao STJ é adiada e juíza segue no caso da Eldorado

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25 de maio de 2022, 15h12

A convocação da juíza Renata Mota Maciel, da 2ª Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo, para atuar, pelo período de um ano, no gabinete do ministro Villas Bôas Cuevas, do Superior Tribunal de Justiça, foi adiada para 1º de agosto. 

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DivulgaçãoDisputa sobre Eldorado Celulose se arrasta desde 2017, entre arbitragem e judicialização

O adiamento se deu para que a magistrada possa proferir a sentença no processo que envolve a disputa entre a J&F e a Paper Excellence pelo controle acionário da Eldorado Celulose. Trata-se da maior disputa societária do país, com a participação de 53 advogados e valores que chegam a R$ 15 bilhões.

O caso está na fase final, mas se arrasta desde 2017. Uma Câmara de Arbitragem chegou a autorizar a transferência da Eldorado para o grupo indonésio Paper Excellence, dono de outras empresas no ramo da celulose. No entanto, diante de irregularidades no procedimento arbitral, como espionagem e parcialidade de árbitros, a sentença foi anulada pelo Judiciário. 

Agora, o caso segue nas mãos da juíza Renata Mota Maciel, que conduz a ação desde o início e poderá concluir o julgamento antes de ir a Brasília para atuar no gabinete do ministro Villas Bôas Cuevas. O pedido de convocação da magistrada foi aprovado, por unanimidade, pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, na sessão desta quarta-feira (25/5).

"Conversei com o ministro Villas Bôas Cuevas, porque a doutora Renata tem um processo muito complicado, que ela conduziu toda a instrução. É uma profissional muito competente, que pediu para concluir o julgamento. O ministro concordou e enviou um ofício em que o prazo de atuação de um ano se inicia em 1º de agosto", disse o presidente do tribunal, desembargador Ricardo Anafe.

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