Luto no TJ-SP

Morre o desembargador José Araldo da Costa Telles, aos 67 anos

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6 de fevereiro de 2022, 16h48

Morreu na manhã deste domingo (6/2), a exatas duas semanas de comemorar o seu 68º aniversário, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo José Araldo da Costa Telles, que ocupava a função de presidente da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial da corte paulista.

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O desembargador José Araldo da Costa Telles atuava no TJ-SP desde o ano de 2005
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Nascido em Rio Claro (SP), Araldo Telles formou-se em Direito na Faculdade do Largo São Francisco e começou a atuar na magistratura em 1979, tendo sido juiz em diversas cidades do interior paulista e também na capital do estado. Em janeiro de 2005, teve início a sua trajetória no TJ-SP.

Além da sua atuação como juiz e advogado, Telles também dedicou-se ao trabalho de professor na Escola Paulista da Magistratura (EPM). O presidente do TJ-SP, Ricardo Anafe, lamentou muito a morte do colega de tribunal.

"É uma perda enorme para a magistratura. Era um excelente magistrado, além de ser uma pessoa formidável, todos gostavam muito dele", contou Anafe. "O tribunal sente muito a perda do magistrado e também da pessoa humana do José Araldo."

"Araldo Telles era muito especial em tudo. Um excelente julgador, muito amável e gentil", testemunhou Carlos Teixeira Leite Filho, advogado e desembargador aposentado do TJ-SP.

"A magistratura perdeu hoje José Araldo da Costa Telles, e perderam também a advocacia e a comunidade administrada. Foi justo, firme, digno e, sobretudo, um grande jurista. Sinto muito o seu falecimento", disse o advogado Walfrido Warde.

Outro advogado, Ernesto Tzirulnik, fez questão de destacar a generosidade do desembargador.

"Desembargador José Araldo da Costa Telles, muito obrigado. Grande Magistrado. Precisávamos que vivesse outro meio século. Desembargador parceiro dos advogados. Acolhia a todos. Ouvia com atenção e boa vontade, discreto e amável. Decidia a tempo. Se fosse a sua decisão contra nossos constituintes, a sensação era a de que provavelmente decidiu com acerto. Fará falta, mas deixa a melhor lembrança. Vivam os Araldo Telles!".

"O reconhecimento da advocacia é o melhor prêmio para um magistrado. José Araldo era realmente merecedor dessa conquista", destacou a consultora jurídica, mediadora, árbitra e desembargadora aposentada do TJ-SP Christine Santini.

"Franciscano da gema, o querido desembargador Araldo Telles, homem de talento e notável inteligência, irá deixar uma enorme lacuna no Judiciário bandeirante", finaliza o professor José Rogério Cruz e Tucci, colunista da ConJur.

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