Aras assume 2º mandato e diz que seguirá sem destruir reputações e empresas
23 de setembro de 2021, 15h41
O procurador-geral da República, Augusto Aras, tomou posse nesta quinta-feira (23/9) para um novo mandato à frente da Procuradoria-Geral da República. A cerimônia, feita de forma presencial e virtual, por parte do presidente Jair Bolsonaro, que cumpre quarentena de Covid-19, aconteceu um mês após o PGR ter sua recondução aprovada pelo Senado, em 24 de agosto.
No discurso de posse, Aras agradeceu ao presidente da República, que o indicou, e ao Senado, que o aprovou (por 55 votos a 10). Representaram o governo federal presencialmente o advogado-geral da União, Bruno Bianco, e os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça).
Aras também reforçou em seu discurso o combate à corrupção e voltou a fazer uma crítica aos métodos lavajatistas, mesmo sem citar o consórcio nominalmente, que acabou sendo extinto durante sua primeira gestão. O PGR disse ser preciso diferenciar o combate à criminalidade na política e a criminalização dos atos políticos.
"Não cabe ao Ministério Público atacar pessoalmente indivíduos, instituições, empresas ou mesmo a política. O enfrentamento à corrupção requer investigação e metodologia científica, pois sua finalidade não é destruir reputações, empresas nem carreiras, mas proteger bens jurídicos com a observância do devido processo legal."
A nomeação de Aras para mais dois anos no cargo deve ser publicada nesta sexta-feira (24/9), no Diário Oficial da União.
O procurador-geral da República foi aprovado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, pelo plenário do Senado no dia 24 de agosto.
O presidente Jair Bolsonaro participou de forma virtual da cerimônia, já que cumpre isolamento no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República desde que chegou de viagem dos Estados Unidos, cumprindo recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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