Pito caro

Doze pessoas são condenadas por contrabando cigarros no sertão potiguar

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14 de março de 2021, 13h08

O juiz Federal substituto Rodrigo Arruda Carriço condenou 12 envolvidos em esquema de contrabando e comércio ilegal de cigarros no sertão potiguar. A decisão foi tomada com o entendimento de que "o grupo de pessoas, unidas por liame subjetivo comum, atuava, de forma ilegal, no comércio de cigarros no interior do Rio Grande do Norte, mediante divisão de tarefas, com a finalidade de obtenção de vantagem econômica", esclareceu Carriço.

Polícia Civil
O grupo também estava envolvido com lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas
Polícia Civil

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), além do contrabando de cigarros estrangeiros, o grupo estava implicado com esquemas de lavagem de dinheiro e emprego de armas de fogo.

Em dados divulgados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a quadrilha teria movimentado mais de R$ 106 milhões, entre 2018 e 2020, em função do comércio ilegal praticado.

O MPF também argumenta que três irmãos atuavam como líderes da organização e contavam com o auxílio de suas esposas na administração financeira. Além disso, a decisão judicial ratifica que um deles era o principal líder da organização criminosa, "com pleno domínio operacional da atividade delituosa, além de participar, pessoalmente, de atividades relacionadas à logística de importação, recebimento e armazenamento dos cigarros contrabandeados".

Os réus foram condenados por contrabando, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo, de acordo com a participação de cada um deles nas atividades. As penas variam de três a mais de oito anos de duração. Com informações da assessoria do MPF-RN. 

0800194-95.2020.4.05.8404

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