Chapa 1 vence eleição e irá compor a diretoria executiva do IBCCrim
9 de dezembro de 2020, 20h17
A Chapa 1 é a grande vencedora da eleição do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). O resultado será homologado em assembleia geral da entidade que acontece nesta quinta-feira (10/12).
A votação foi online e a Chapa 1 obteve 559 votos. A Chapa 2 recebeu 444 votos e ainda houve 8 votos em branco.
Os integrantes da chapa vencedora assumem os cargos na Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Ouvidoria do Instituto a partir de janeiro de 2021.
Veja a composição da chapa vencedora:
Diretoria Executiva
– Diretora-Presidente: Marina Pinhão Coelho Araújo
– 1º Vice-Presidente: Alberto Zacharias Toron
– 2º Vice-Presidente: Fábio Tofic Simantob
– 1º Secretário: Bruno Salles Pereira Ribeiro
– 2º Secretário: Felipe Cardoso Moreira de Oliveira
– 1º Tesoureiro: Rafael Serra Oliveira
– 2º Tesoureiro: Renato Stanziola Vieira
– Diretora Nacional das Coordenadorias Regionais e Estaduais: Maria Carolina de Melo Amorim
Conselho Consultivo
– Conselheira: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
– Conselheira: Helena Regina Lobo da Costa
– Conselheiro: Márcio Gaspar Barandier
– Conselheiro: Thiago Bottino do Amaral
– Conselheira: Carla Silene Cardoso Lisboa Bernardo Gomes
Ouvidoria
– Ouvidora: Cleunice Valentim Bastos Pitombo
Eleição conturbada
As eleições desse ano foram conturbadas. Em um texto que circulou no WhatsApp, a atual presidente do instituto, Eleonora Rangel Nacif, disse não apoiar o movimento capitaneado pelo tesoureiro Yuri Felix. As declarações foram feitas antes mesmo de Felix inscrever a chapa.
"O motivo é simples: seria incoerente da minha parte apoiar uma chapa idealizada por homens, paulistas, cuja construção se deu de maneira pouquíssimo transparente. Além disso, o candidato Yuri Felix já se manifestou contrariamente ao posicionamento do IBCCrim na questão do controle de armas. Uma posição armamentista mudaria completamente o espectro ideológico da instituição, ainda mais diante do momento político que o país atravessa", disse na ocasião.
Felix disse que o episódio é apenas uma falsa polêmica. "Sobre o desarmamento, a deliberação da instituição é cristalina: o IBCCrim já se posicionou várias vezes contra o armamento. Então é com base nesse sentimento que compomos a chapa", afirmou à ConJur.
Impugnações
A composição das chapas também foi problemática. Apenas duas chapas foram inscritas, uma encabeçada por Yuri Felix e outra liderada pela advogada Marina Pinhão Coelho Araújo.
No caso da chapa de Felix, a inscrição não fora inicialmente homologada, levando em conta que cinco integrantes não atenderam a critérios do edital. Isso porque os postulantes precisam ter participação efetiva na entidade durante ao menos três anos ou cinco anos de filiação.
A Chapa 2 conseguiu regularizar a sua situação e depois questionou a composição da Chapa 1, que contaria com membros inelegíveis. De acordo com documento apresentado por Felix, a candidatura da Chapa 1 infringiria as normas do IBCCrim — as mesmas que preveem a necessidade de cinco anos ininterruptos e consecutivos de filiação dos postulantes.
O grupo eleitoral reconheceu a inelegibilidade dos membros e abriu prazo de quatro dias corridos para a substituição, reconhecendo que teria sido um erro cometido pelo grupo de trabalho a presença de alguns integrantes na composição da chapa. Os nomes foram substituídos e o pleito correu normalmente.
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