Foi fundada no início deste mês a Academia Brasileira de Direito (Abradir), que reúne juristas de todos os estados a fim de debater o Judiciário nacional.
A entidade tem 40 cadeiras, sendo que 27 são exclusivas para cada um dos estados e o Distrito Federal. O patrono deve ser um jurista renomado nacionalmente e nascido no estado representado.
Um dos membros é o jurista e colunista da ConJur Lenio Streck, representando o Rio Grande do Sul. O presidente da Abradir é o professor e advogado Roberto Victor Pereira Ribeiro, também presidente da Academia Cearense de Direito.
Comentários de leitores
7 comentários
iludido advogado autonomo
Iludido (Advogado Autônomo - Civil)
Já foi falado mas, o homem tem seu orgulho próprio e o vende pela vida. A classe advocatícia tem mesmo é que fortalecer a instituição, criando no CN um força material para fins de fazer toda mudança que entendeR a OAB necessária e que messa a força da instituição. Este é um pré-requisito importantíssimo para que a OAB faça até mesmo o que entender de direito na sociedade. Tudo mais que for criado sem força vinculada, será como criar um buteco pra fins de embebedar-se. Os evangélicos já estão nisso e com o tempo vão fazer como a Record vem fazendo com a Globo, que como os argentinos ficaram preocupados em acentuar as palavras e perderam as Ilhas Malvinas. Depois, dizem que Maquiavel era imoral. Não, senhores, ele apenas observava o cenário politico com senso crítico e avisava das expectativas prováveis aos seus príncipes quando consultado. OAB, abra seus olhos e vá para o sucesso do poder. Lá no CN é que está a força da nação. É fácil, é só convencer a classe do poder "inside " força. Todos também, com mais de 70 devem votar pela classe. Não fique filosofando em doutrinas do provável. FAÇA ISSO!
Faltou dizer ...
Barchilón, R H (Advogado Autônomo - Civil)
Acho que a organização da sociedade civil deve mesmo começar pelos advogados. Afinal, eles são do ramo. É deles a missão de organizar o resto da gente brasileira, agora, em escala mundial, sem dificuldade de comunicação.
Voluntarismo não falta, mas não resolve.
Quer ver?
A notícia me atraiu porque me espanta que os advogados continuem a assinar papéis com caneta para levá-los a depósito no RCPJ, depois de pagas as custas, claro.
Ninguém fala da obviedade da assinatura digital que possuem e começa mal uma associação civil entre colegas de profissão sem refletir detidamente sobre o que estão fazendo nesse sentido de organização.
Nem vi o Estatuto da dita associação, cuja criação felicito, mas esse é um problema que está na minha mesa há muito tempo. Daí a minha curiosidade...
Em 2010, comecei essa linha de pensamento utilizando domínios reservados no Registro.br com URL's referenciadas nos Estatutos para pleno funcionamento dos órgãos da entidade na internet. O mesmo RCPJ aceitou e registrou o documento.
Desde então, sobrevieram, na mesma direção de regulação da internet, normas de governo eletrônico internacionais pelo padrão OGP, de que decorre a nossa Lei de Acesso à Informação, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, o Marco Civil da Internet, o Marco Legal de Ciência, Tecnologia & Inovação e, finalmente, a LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS, levada à sanção semana passada.
Enquanto isso, a Blockchain correu por fora e desbundou.
Enquanto os advogados não se tocam do que está acontecendo, os caminhoneiros já aprenderam a se articular em redes sociais e aplicativos de mensagens em celular para ameaçar destruir o Brasil, ao seu bel prazer, sem precisar de Estatuto, associação, sindicato, partido etc.
Bem-vindos ao problema.
Vou fundar uma também.
João B. G. dos Santos (Advogado Autônomo - Criminal)
Achei perfeito. Nada como fundar a própria academia. Poderão escolher a marca do café e o tipo do chá, bem como o modelo e as cores do fardão. As conversas serão intermináveis. Refundarão todos os conceitos possíveis e assim salvarão a humanidade. Muito grato pelo gesto de galhardia.
Comentários encerrados em 24/07/2018.
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