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Jaques Wagner é alvo de buscas em investigação de fraudes em obras

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26 de fevereiro de 2018, 14h23

Possível candidato à presidência pelo PT, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner está entre os investigados da operação deflagrada nesta segunda-feira (26/2) para investigar possíveis irregularidades em contratos envolvendo as obras do Estádio Arena Fonte Nova, em Salvador. Um dos mandados de busca e apreensão foram feitos em sua casa.

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Wagner era possível candidato do PT
para disputar a presidência neste ano.
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De acordo com a PF, há suspeitas de irregularidades em contratos envolvendo serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio. Um laudo pericial da Polícia Federal informa que o caso pode ter resultado em um superfaturamento que, em valores corrigidos, superaria R$ 450 milhões.

Segundo a polícia, grande parte desses recursos teve como destino o pagamento de propina e financiamento de campanhas eleitorais. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso.

As suspeitas são de que, na prestação desses serviços, foram cometidas irregularidades como fraude em licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com apurações feitas pela PF, as irregularidades beneficiaram o consórcio Fonte Nova Participações (FNP) — formado pelas empresas Odebrecht e OAS. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com o objetivo de localizar e apreender “provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro”.

Em nota, o PT classificou o episódio como “invasão”, relacionando-o ao que chama de “campanha de perseguição contra o Partido dos Trabalhadores e suas principais lideranças”. Com informações da Agência Brasil.

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