Gravidez indesejada

Suprema Corte britânica julga se irlandesas têm direito a aborto gratuito

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2 de novembro de 2016, 11h05

A Suprema Corte do Reino Unido começou a julgar, nesta quarta-feira (2/11), se mulheres que moram na Irlanda do Norte têm direito de fazer aborto de graça na Inglaterra. A Irlanda do Norte é o único país do Reino Unido que só permite o aborto se há risco de saúde para a mãe. Na Escócia, na Inglaterra e no País de Gales, a grávida tem o direito de decidir interromper uma gravidez indesejada e é o sistema público o responsável por fazer o procedimento.

As audiências iniciais na corte devem ser concluídas nesta quarta mesmo. Depois, os juízes se reúnem de portas fechadas e, daqui a meses, anunciam a decisão.

Atualmente, dezenas de gestantes viajam da Irlanda do Norte para se submeter a um aborto na Inglaterra e acabam tendo de recorrer a clínicas particulares, já que os hospitais públicos respeitam a legislação irlandesa.

Foi o que fez uma adolescente de 15 anos. Junto com os pais, ela viajou da Irlanda do Norte para interromper a gravidez numa clínica inglesa. O procedimento custou 600 libras (R$ 2,3 mil). Agora, ela tenta ser reembolsada pelo sistema de saúde público.

Além da adolescente e de seu responsável, que levaram o caso para a Justiça, ONGs também foram aceitas para participar do julgamento.

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