Informatização processual

CNJ lança projeto Escritório Digital em cerimônia na OAB

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17 de junho de 2015, 16h57

Com o objetivo de unificar o acesso a processos eletrônicos em todo o país, o Conselho Nacional de Justiça lançou, na segunda-feira (15/6), o projeto Escritório Digital na sede da Ordem dos Advogados do Brasil. A plataforma, desenvolvida em parceria com a entidade de advogados, está sendo implantada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e deve chegar a outros tribunais até outubro.

O Escritório Digital foi desenvolvido para centralizar o acesso a diversos processos eletrônicos em vigor no país. A plataforma deverá facilitar o trabalho dos operadores de Direito até a completa adesão dos tribunais ao Processo Judicial Eletrônico, que deve ocorrer em 2018.  O sistema foi desenvolvido por técnicos do CNJ com o apoio de representantes da OAB na concepção e na fase de testes.

“A informatização processual é inexorável, virá de forma plena em um futuro próximo, mas estamos em fase intermediária em que tribunais operam com diversos sistemas e os advogados precisam ter acesso a esses sistemas”, explicou Lewandowski.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Coêlho, afirmou que o Escritório Digital surge para atender a demandas antigas dos advogados. Além de unificar sistemas, a plataforma permite acesso por login e senha, emite comprovante de petição, é acessível para pessoas com deficiência visual e dá alternativas no caso de falha momentânea dos sistemas demandados.

Integração
Responsável pelo projeto, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Bráulio Gusmão disse que o Escritório Digital já é compatível com o PJe e que será compatível com todos os sistemas integrados pelo Modelo Nacional de Interoperabilidade (Resolução Conjunta 3/2013). “Em curto intervalo, estaremos todos conectados e poderemos apresentar ao usuário externo uma única porta de entrada, sem prejudicar os sistemas que já existem hoje”, disse. Com informações da assessoria de Imprensa do CNJ.

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