Ajufe diz que momento é propício a agenda positiva
26 de junho de 2013, 19h59
Diante das manifestações populares que tomam conta das ruas das principais cidades do país, a Associação dos Juízes Federais do Brasil emitiu nesta quarta-feira (26/6) nota na qual afirma que “o momento é propício para a construção de uma agenda positiva”.
Colocando-se à disposição para o debate, a entidade defende fim do foro por prerrogativa de função, legislação mais dura contra corrupção, rejeição das PECs 33 e 37 e melhor controle dos gastos com a Copa do Mundo.
"A Ajufe também aponta a necessidade de serem retomados os debates sobre a forma de indicação de ministros das Cortes Superiores, a ampliação da democratização interna do Judiciário e a federalização da Justiça Eleitoral."
Leia a íntegra da nota:
Neste momento histórico para a nação, em que a sociedade legitimamente clama por direitos e melhoria nos serviços públicos, a Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE entende fundamental o diálogo dos poderes constituídos com a sociedade civil em torno de propostas concretas que promovam uma reforma política e medidas que objetivem reduzir a corrupção, o sentimento de impunidade e a desigualdade social.
O momento é propício para a construção de uma agenda positiva que tenha por objetivo aprimorar as instituições e encontrar soluções para os problemas concretos que afligem o país e que são o foco da insatisfação popular. Isso exige engajamento das autoridades constituídas, em todos os níveis da Federação.
Nessa perspectiva, os juízes federais brasileiros põem-se à disposição para colaborar com o debate, como parte das suas posições históricas: ampliação do acesso à Justiça pelas camadas excluídas, transparência na Administração Pública, reformas processuais com diminuição de recursos, aceleração dos julgamentos, fim do foro privilegiado, legislação mais dura e efetiva contra atos de corrupção, além da rejeição das PECs 33 e 37 e publicidade e controle nos gastos com a Copa do Mundo.
A Ajufe também aponta a necessidade de serem retomados os debates sobre a forma de indicação de ministros das Cortes Superiores, a ampliação da democratização interna do Judiciário e a federalização da Justiça Eleitoral.
Brasília, 26 de junho de 2013.
A Diretoria.
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