Adeus a Madiba

Dilma, Barbosa e OAB lamentam morte de Nelson Mandela

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5 de dezembro de 2013, 21h22

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela morreu nesta quinta-feira (5/12), aos 95 anos de idade. Primeiro presidente negro da África do Sul (1994-1999), Mandela estava internado com infecção pulmonar em um hospital militar de Pretória. Ele ficou 27 anos preso, de 1962 a 1990, por se opor ao regime do apartheid.

A presidente Dilma Rousseff divulgou nota elogiando sua liderança, que “guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo”. A presidente diz que Mandela é a “personalidade maior do século XX” e “conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea — o fim do apartheid na África do Sul”.

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, mais que símbolo de luta e resistência, Mandela é um símbolo de esperança. Em nota oficial em nome do Supremo, o ministro afirma que a morte do líder "torna o mundo mais pobre de referências de coragem, dignidade e obstinação na defesa das causas justas”. A vida do sul-africano, continua, “traduziu o sentido maior da existência humana”. “Seu nome permanecerá como sinônimo de esperança para todas as vítimas de injustiça em qualquer parte do mundo", afirmou o ministro.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, também lamentou a morte do sul-africano disse que “o mundo perdeu um grande líder”. “Mandela formou-se advogado em 1943 e logo depois abriu o primeiro escritório de advocacia formado por negros na África do Sul. Foi na lida diária que se conscientizou do abismo que separava negros e brancos no país, o que o motivou a partir para a vida política”, diz a nota da entidade.

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