Avaliação de candidatos

Exame de Ordem não terá mais pegadinhas, diz OAB

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15 de julho de 2011, 12h45

Depois de reprovar quase 90% dos candidatos, o Exame de Ordem agora deve avaliar apenas “os conhecimentos mínimos”, e “não terá pegadinhas ou qualquer armadilha para o examinado”. As afirmações do secretário-geral da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, em entrevista ao portal Terra.

Segundo Coelho, a prova não será mais como um concurso público, ou um vestibular, e sim “um teste de conhecimento mínimo para entrar na carreira”. “Não podemos exigir o conhecimento de um advogado experiente ou de um doutor em Direito”, disse.

A primeira fase do Exame, segundo o secretário-geral da OAB, terá 80 perguntas e cinco horas de duração, em vez das 100 questões objetivas. Na última edição da prova, 106.891 bacharéis se inscreveram. Para a próxima edição, há 121.309 candidatos.

Sobre as reprovações na última edição do Exame de Ordem, Coelho afirmou que o índice de aprovação dos que fizeram a prova pela primeira vez foi “bem maior em relação à média geral”. Desses, segundo ele, 25% foram aprovados, o que “demonstra que os atuais estudantes de Direito estão recebendo uma formação mais adequada”. Dos que fizeram a prova pela segunda vez, 5% passaram, de acordo com Coelho.

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