Rosa Maria defende independência do Judiciário
6 de dezembro de 2011, 10h37
Rosa Maria Weber deve ocupar a vaga aberta com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie. Antes de chegar ao TST, em 2006, ela atuou durante 30 anos na Justiça do Trabalho, no Rio Grande do Sul. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, defendeu a aprovação do nome da ministra, afirmando que o currículo dela "mostra o acerto da indicação de seu nome, feita pela presidente da República”.
Durante um discurso de 30 minutos, Rosa Maria defendeu também um judiciário mais célere e, essencialmente, a informatização dos processos. "O juiz deve aplicar a lei com isenção, livre de pressões e com independência”, disse a ministra. A votação da indicação da futura ministra do STF ocorre no momento em que os ministros da Suprema Corte se queixam de estar sobrecarregados.
Uma vez aprovada a indicação de Rosa Maria, os senadores se reúnem e encaminham o parecer ao plenário do Senado para nova votação. Aprovada pelo Senado, a ministra deve integrar a Primeira Turma do STF compondo o grupo dos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia, José Antônio Dias Toffoli e Luiz Fux.
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