Análise Advocacia mostra bancas mais admiradas
3 de dezembro de 2010, 9h00
Acaba de chegar à praça a publicação mais esperada pelos advogados depois do Diário Oficial. Trata-se do Análise Advocacia 500, o anuário que traz os escritórios e os advogados mais admirados do país.
Quando foi lançado, o Análise Advocacia era o caçula ousado no meio de um conjunto de publicações estrangeiras famosas. Em cinco anos, a publicação tornou-se a bíblia do setor. Não é exagero: para os departamentos jurídicos das maiores empresas, quem não está no anuário, não existe. A credibilidade foi alcançada com trabalho sério e competente. Para o editor Alexandre Secco, o volume de informações apurado a cada ano permite divisar curvas de tendências expressivas. "Na primeira edição, os maiores escritórios estavam na faixa dos 350 advogados, nesta chegamos à casa dos 500 profissionais", afirma Secco. Para o jornalista, "um crescimento de 30% é algo muito eloquente". E é mesmo.
Em sua quinta edição, o Análise Advocacia está mais robusto em termos de informação e mais bonito em termos de ilustração. Nada menos que 57 páginas das 290 que compõem a obra são dedicadas a mostrar em fotografias caprichadamente produzidas quem são os advogados e os escritórios mais admirados. Não deixa de ser um serviço à comunidade: afinal, advogado tem cara e está disposto a mostrá-la.
Além das fotos, o anuário traz uma série de artigos analíticos sobre temas palpitantes e atuais de interesse do setor. "Quem são e o que querem os estrangeiros" trata da presença de 17 bancas internacionais no país. Juntos esses escritórios empregam 24.500 advogados pelo mundo — 87 dos quais no Brasil. Uma pesquisa da própria revista demonstra que um quarto das maiores 1.500 empresas brasileiras contrata escritórios estrangeiros que estão no Brasil. E um terço contrata escritórios estrangeiros no exterior.
Outro artigo mostra o avanço das escolas de Direito não tradicionais. "O espaço das novas escolas" mostra que um em cada sete advogados dos grandes escritórios é oriundo de faculdades de Direito não tradicionais. Entre os 85 mil bacharéis que receberam seu diploma em 2008, 13% são de egressos de escolas como a FMU e a Unip, de São Paulo, e a Cândido Mendes do Rio de Janeiro. Se ainda não disputam com a USP ou a PUC em termos de qualidade relativa, elas estão chegando junto quando se trata de números absolutos.
A revista traz ainda a habitual pesquisa sobre O que pesa na decisão de contratar. Mas o que todo mundo quer saber mesmo é o ranking dos escritórios mais admirados nas 12 áreas do Direito elencadas pela Análise Advocacia. Neste quesito, as novidades são menos surpreendentes.
Os especialistas também continuam mantendo posição. Os campeões de Propriedade Intelectual – Dannemann Siemsen, Gusmão e Labrunie e Momsen, Leonardos e Cia – por exemplo, marcaram pontos apenas na sua especialidade. O Dannemann ainda marcou um terceiro lugar em Direito Ambiental. O Sérgio Mermudes também ficou em primeiro lugar em uma categoria (Cível) e em terceiro em outra (Consumidor). Outros cinco escritórios pontuaram apenas em sua especialidade, na qual aparecem em primeiro lugar. É o caso do Advocacia Mariz de Oliveira e do Reale e Moreira Porto (Penal); do Mascaro e Nascimento e do Milaré Advogados (Trabalhista).
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