Análise da Advocacia divulga ranking de escritórios
17 de novembro de 2009, 8h55

Já em sua quarta edição, o anuário Análise da Advocacia, publicado pela Análise Editorial com o ranking das sociedades de advocacia mais admiradas do país, já está à venda nas principais bancas de jornal. Além da consulta sobre os critérios de contratação utilizados pelos departamentos jurídicos das empresas, o Analise 2009 traz outra grande novidade: até agora, qualquer sociedade que recebia pelo menos um voto na pesquisa dos mais admirados aparecia na publicação. A partir desta edição, com a adoção de uma nota de corte mais rigorosa, apenas figuram os nomes das 500 sociedades mais admiradas. Por isso, o anuário passa a se chamar Análise Advocacia 500.
No que se refere à medição dos índices de admiração desses 500 escritórios que compõem a elite da advocacia brasileira, contudo, não há grandes novidades. Como alerta o jornalista Alexandre Seco, editor do anuário, o resultado da pesquisa de admiração dos escritórios praticamente confirma neste ano as posições do ano anterior: “A solidez do mercado leva a uma estabilidade natural das posições”, diz Seco.

Assim a lista dos escritórios que obtiveram maior pontuação entre os mais admirados, considerando as citações em todas as áreas do Direito, tem na cabeça o Pinheiro Neto, seguido pelo Machado, Meyer, Sendacz e Ópice e, em terceiro lugar, o Demarest e Almeida. A lista dos cinco primeiros se completa com o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey e Quiroga e com o TozziniFreire.
Já a lista dos advogados mais admirados é encabeçada pelo professor Arnoldo Wald, do Wald e Associados Advogados, e por Paulo Cezar Aragão, do Barbosa, Mussnich e Aragão. Também aparecem no topo da lista dos advogados mais citados Francisco Antunes Maciel Mussnich, do mesmo escritório, Fábio Ulhoa Coelho (Fábio Ulhoa Coelho Advogados), Maria Cristina Cescon (Souza, Cescon, Barrieri e Flesch), Júlio César Bueno (Pinheiro Neto) e Sergio Bermudes (Sergio Bermudes Advogados).

Análise Advocacia 500 traz também o ranking das sociedades pelo critério do número de advogados. Nesse quesito, sim, houve novidades surpreendentes. A liderança, que no ano passado era do TozziniFreire, passou a ser ocupada pelo Siqueira Castro, com 454 advogados. O ex-líder caiu para terceiro lugar, com 360 advogados, cerca de 60 a menos do que no ano anterior.
Em segundo lugar aparece o J.Bueno e Mandaliti, de Bauru, com 401 profissionais. Trata-se de escritório especializado em Direito Trabalhista, do Consumidor, Energia e Seguros, que no ano passado sequer figurava no ranking do anuário. É a única sociedade especializada entre as full service e abrangentes que ocupam as 40 primeiras posições do ranking. O Demarest e Almeida, que ocupava a segunda posição em 2008 com 428, desceu para o sétimo lugar com 288 advogados, uma redução drástica de 140 colaboradores.
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