Dia do Trabalhador

No dia do Trabalho, Britto pede modelo que vise emprego e renda

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1 de maio de 2007, 15h42

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, cumprimentou nesta terça-feira (1/5) os trabalhadores brasileiros pela passagem do Dia do Trabalho e convidou o governo e agentes econômicos a se empenharem na construção de um modelo desenvolvimentista que favoreça a geração de emprego e renda.

Por meio de nota, Britto ressaltou que o fator trabalho ainda está em ampla desvantagem em relação ao fator capital e apontou, como reflexo desse desequilíbrio, o aumento do número de trabalhadores informais. “No Brasil, o avanço da informalidade na economia, reflexo do desarranjo tributário e fiscal do país, aumenta a margem de abandono a que estão relegadas amplas camadas de trabalhadores”.

O presidente da OAB afirmou, ainda, que o conteúdo de protesto que as celebrações do Dia do Trabalho apresentam em praticamente todo o mundo dá testemunho do quanto é preciso avançar nesse setor. “Neste 1º de Maio, cabe esta reflexão: será que é mera coincidência que o aumento dos índices de violência – sobretudo de violência juvenil – esteja na mesma proporção em que se reduz o prestígio do fator trabalho entre nós?”, questionou.

Leia íntegra da nota

O conteúdo de protesto que as celebrações do Dia do Trabalho apresentam em praticamente todo o mundo dá testemunho do quanto é preciso avançar nesse setor.

O fator trabalho ainda está em ampla desvantagem em relação ao fator capital, muito embora seja o seu sustentáculo. No Brasil, o avanço da informalidade na economia, reflexo do desarranjo tributário e fiscal do país, aumenta a margem de abandono a que estão relegadas amplas camadas de trabalhadores.

Sucessivos governos acenam com a reforma trabalhista e previdenciária, mas o conteúdo que emana das propostas é em regra de redução de direitos, como se o trabalho fosse fator de desestabilização e não de sustentação da economia.

Neste 1º de Maio, cabe esta reflexão: será que é mera coincidência que o aumento dos índices de violência – sobretudo de violência juvenil – esteja na mesma proporção em que se reduz o prestígio do fator trabalho entre nós?

A OAB cumprimenta os trabalhadores brasileiros e conclama governo e agentes econômicos a se empenharem na construção de um modelo desenvolvimentista que favoreça a geração de emprego e renda. Um modelo que considere e prestigie o fator trabalho.

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