Empresário quer assistência de advogado em depoimento em CPMI
6 de março de 2006, 21h18
O empresário Lúcio Bolonha Funaro, ex-dono da corretora Guaranhus, quer que lhe seja assegurada assistência de advogado durante seu depoimento à CPMI dos Correios que deve acontecer às 10h desta quarta-feira (8/3). Funaro entrou com pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a ação, a comissão determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Funaro, investigado pelos parlamentares por suposto envolvimento nos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em operações ligadas ao repasse de recursos públicos a partidos políticos e parlamentares.
O empresário também pede no HC para não assinar o termo de compromisso de dizer a verdade e não responder as perguntas que possam incriminá-lo. Requer, ainda, a garantia de não ser preso e não sofrer qualquer coação ou violação do seu direito de ir e vir preservando seu direito à não auto-incriminação.
HC 88.182
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