Em greve

Defensores públicos do Rio protestam no Guanabara

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3 de junho de 2005, 20h05

Os defensores públicos do Rio de Janeiro entraram em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (3/6). Eles reivindicam reajuste salarial de 62,51% (equiparação com Ministério Público e juízes), realização de concursos públicos e repasse integral da verba orçamentária do órgão pelo governo do estado.

Na próxima segunda-feira (6/6), os defensores farão uma passeata, saindo do Largo do Machado, em direção ao Palácio Guanabara, sede oficial do governo fluminense, para realização de ato público.

Com a paralisação, os 80% dos processos judiciais em trâmite na Justiça do Rio de Janeiro sobre os quais a defensoria é responsável ficarão suspensos. O atendimento ao público, numa média de 8 mil casos todos os dias, também serão interrompidos. Não haverá plantão.

De acordo com a Adperj — Associação dos Defensores Públicos do Rio de Janeiro, as reivindicações foram apresentadas ao governo estadual há mais de um ano. Em dezembro de 2004, representantes da categoria foram recebidos pelo secretário de Governo Anthony Garotinho, que prometeu a realização de uma reunião em março para acertar a situação. Segundo a entidade, a reunião prometida não foi convocada, nem houve qualquer resposta, e há quatro anos não há correção salarial para a categoria.

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