Pérolas Processuais

Pérolas: ‘Não ficaria bem chamá-lo de macumbeiro.’

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20 de agosto de 2004, 10h30

Profissão: sacerdote afro-brasileiro

“O requerente trabalha na função de sacerdote afro-brasileiro há mais de 10 anos”. (De uma petição inicial no JEC de Porto Alegre).

Inviabilizada a conciliação, após a audiência, a advogada do autor admite para os presentes: “Fazer o que né?… Não ficaria bem chamá-lo de macumbeiro”.

Pau de periquito

Razões finais em audiência de ação revisonal de alimentos da mulher contra o homem. O advogado da autora dita: “Excelência, minha cliente, trabalhadora rural, na verdade uma ´pau-de-arara´, que tem que trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar para comprar alimentos para ela e os filhos, necessita de um aumento da pensão”.

O advogado do réu retruca: “Excelência, ela que é feliz, pois ainda se considera ´pau-de-arara´. Já meu cliente, nem mais esta condição possui, pois foi reduzido a ´pau-de periquito´”.

A união dos corpos reconciliados

“Certifico que em cumprimento ao r. mandado, me dirigi no local indicado, e ali sendo, deixei de efetuar a separação de corpos do casal, por solicitação da requerente, porque segundo ela, vivem maravilhosamente bem, e estão desfrutando dos prazeres da reconciliação. O amor é lindo.” (De uma certidão de oficial de Justiça, em ação de separação de corpos, em Piçarras-SC, em 26.07.2004).

Para se empanturrar!

“Certifico e dou fé que penhorei 300 pães sovados de 600g”. (De uma certidão de oficial de Justiça, em execução movida por um moinho contra uma padaria, na 14ª Vara Cível de Porto Alegre).

Tem que ser já!

“O leilão deve sair rápido, se não os pães estragam.” (Resposta do mesmo oficial de Justiça que fez a penhora acima, quando a advogada do credor lhe telefonou, manifestando estupefação pela penhora).

Compensação?

“Requer seja apurado os valores devidamente corrigidos, e vice versa, para o efetivo pagamento”. (De uma petição na 1ª Vara da comarca de Tramandaí-RS).

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