Tribunal do Júri condena advogada a 15 anos de prisão no Rio
12 de novembro de 2001, 13h10
O Tribunal do Júri de Campos (RJ) condenou a advogada Cristina Duncan a 15 anos de prisão em regime fechado. Ela foi condenada pela morte do advogado Jonas Lopes de Carvalho que era seu amante.
De acordo com o processo, a advogada atraiu Lopes para um motel da periferia de Campos. Quando chegou no local, dois pistoleiros conduzidos por um motorista dispararam três tiros a queima roupa. Em seguida, como nos filmes americanos, os pistoleiros foram mortos pelo motorista que trabalhava para Cristina. Os assassinos eram soldados da Polícia Militar.
A família do advogado ficou satisfeita com o resultado do julgamento e não recorrerá para aumentar a pena. A família lutava pela condenação há mais de duas décadas. A defesa ainda não recorreu.
Defesa de Brizola
O advogado Carlos Roberto Siqueira Castro defenderá Leonel Brizola na ação cível que o ex-governador moverá contra a revista Veja. A revista publicou a evolução patrimonial do político a partir da primeira declaração pública feita em 1983. Segundo a reportagem, Brizola teria hoje um patrimônio de US$ 7,5 milhões.
Veja afirma ter levantado a notícia com base em documentos oficiais
obtidos na Direção Geral de Registro de Propriedades, no Uruguai. Os documentos possivelmente foram cedidos à publicação por José Vicente Brizola, o filho mais velho que rompeu relações com o pai e filiou-se ao PT.
Os números divulgados e o conflito com José Vicente não apresentam
novidades para os círculos ligados ao ex-governador.
Reprovação na OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil divulga esta semana o resultado da pesquisa feita no ano passado em todo o Brasil para levantar o número de candidatos aprovados no exame na Ordem. De aproximadamente 48 mil inscritos nas provas, 55% não passaram.
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