Opice Blum comenta briga de jornais tradicionais com jornais on-line
26 de dezembro de 2001, 15h41
Atualmente, vem se ampliando a divulgação de notícias por meio dos chamados “jornais eletrônicos”. Esses jornais, também chamados de jornais on-line, se espalharam pela Internet e seu crescimento vem aumentando de forma gradativa.
Hoje, existem na Internet revistas e agências eletrônicas diversas, espalhando notícias do mundo inteiro. Como exemplos temos Euroclip Knipseldienst, Knip sel Info Service e Antal Clipping Knipseldienst, dentre outros.
A Internet é um amplo meio de comunicação e as empresas jornalísticas que oferecem esse serviço passaram a ver que a informação é o principal produto, que não se restringe, de maneira alguma, ao jornal impresso no papel.
Os principais jornais holandeses, dentre eles, PCM, Het Financiee Dagblad e De Telegraaf, estão ingressando com processos judiciais contra alguns jornais eletrônicos. Alegam que a distribuição de artigos em larga escala desrespeita e viola os direitos autorais.
O fundamento utilizado é o fato de que essas agências eletrônicas exploram os tradicionais jornais impressos e armazenam dados lá constantes.
Enquanto isso, ao invés de adquirir os tradicionais jornais impressos, os internautas podem acessar tais notícias, mediante o pagamento de um percentual por artigo. A tendência, porém, é de que, mais cedo ou mais tarde, essas agências de jornais eletrônicos queiram mais dinheiro pelo serviço oferecido.
Em sua defesa, agências eletrônicas como a Euroclip Knipseldienst dizem que o processo é uma estratégia dos jornalistas para limpar o mercado, deixando o espaço mais livre para seus próprios interesses.
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