TJ-RJ terá Varas especializadas para julgar crimes financeiros
7 de dezembro de 2001, 11h54
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro terá Varas especializadas para julgar crimes financeiros. Os juízes serão especialistas no assunto, segundo o presidente do TJ-RJ, Marcus Faver.
Faver resolveu implantar as Varas depois de tomar conhecimento que os crimes financeiros demoram a serem julgados porque os envolvidos têm advogados especializados na matéria e os juízes precisam aprender, muitas vezes, durante o processo sobre os assuntos que irão julgar.
De acordo com Faver, existem várias ações provocadas por disputas financeiras. No Rio, estão algumas das maiores empresas do país como a Petrobrás, a Companhia Siderúrgica Nacional e BNDES.
Lucro à vista
Os advogados criminalistas do Rio estão alvoroçados por causa da CPI do Futebol. Os denunciados à Procuradoria-Geral da República pela CPI serão ouvidos pela Polícia Federal do Rio.
Cada advogado procurado está pedindo, no mínimo, 100 mil dólares para acompanhar o cliente à Polícia Federal.
Agilidade em depoimentos
A máquina de estenotipia, usada nos Estados Unidos desde o século passado, vai ser adquirida pela Justiça fluminense. A máquina serve para transcrever o depoimento de testemunhas e partes em julgamentos com quase a mesma rapidez que se fala porque a escrita é abreviada e simplificada. Ela custa 2 mil dólares e reduz o tempo de depoimentos em 40%.
Frente a frente
O Grupo mexicano Nova Mídia, herdeiro do National Bank na desastrada parceria com o Vasco Gama, encontrará com os dirigentes do clube, nesta sexta-feira (7/12), na 26ª Vara Cível do Rio.
O grupo move um processo contra Eurico Miranda por descumprimento de contrato. O National Bank afirma que perdeu cerca de 30 milhões de dólares com a quebra de contrato.
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