Plano de Segurança Nacional

Presidente da OAB critica plano de Segurança Nacional

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20 de junho de 2000, 0h00

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo de Castro, criticou o Plano de Segurança Nacional anunciado, nesta terça-feira (20/6), pelo presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Entre os principais pontos do projeto estão a suspensão do registro de armas, a contratação de 2 mil agentes federais, o reforço do policiamento nas fronteiras e a implantação de um “provão” para os policiais dos estados.

Segundo Castro, ao dar prioridade à repressão o governo deixa num plano secundário os programas de recuperação de adolescentes e crianças jogadas na marginalidade.

O presidente da OAB afirma que “se não tratarmos da impunidade gerada pela desfuncionalidade do judiciário, não será a polícia quem irá conter a violência no Brasil”. Ele argumenta que “é preciso investir em segurança, sim, mas também em educação”.

Para Castro, a maneira para criar recursos para esse investimento em educação seria reduzir o comprometimento do país com o pagamento de serviços da dívida externa.

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