Saia da zona de conforto antes que seja tarde
16 de maio de 2014, 8h00
Em resumo: para muitos, o ano de 2014 começará mesmo em março de 2015. Este erro estratégico está ameaçando a saúde financeira de milhares de organizações jurídicas. A zona de conforto nunca custou tão caro.
Nossa opinião é que adotem o estilo Buy & Build — ou seja comprar o conhecimento em gestão legal e construir uma advocacia sólida. Bancas de volume precisam reduzir a dependência de poucos clientes ou seja pulverizar a carteira, reduzir custos e posicionar a marca em outros segmentos econômicos e em áreas do Direito. Boutiques, já enxutas em estrutura, precisam manter ativa sua reputação, se conectando cada vez mais com seus clientes. Departamentos jurídicos precisam ficar atentos a quem são os escritórios de advocacia que melhor atendem suas necessidades. Individualmente, advogados precisam trabalhar forte seu network e capitalizar todo o conhecimento acumulado numa direção correta.
Manter a direção é mais importante que andar rápido, porém não andar pode facilmente gerar a perda do norte.
6 reações táticas em tempos imprevisíveis.
– atacar fortemente na prospecção de novos clientes . Nunca abandonar a ideia de sempre girar novos clientes na carteira ativa da banca – seja consultivo ou contencioso, boutique ou volume;
– reduzir os custos com inúmeras medidas profissionais. Acreditem cortar na própria carne é muito difícil, mas existem certos custos ocultos que precisam ser enfrentados;
– criar serviços e produtos inovadores para furar o bloqueio imposto por empresas, sindicatos e pessoas físicas;
– treinar a equipe jurídica e administrativa para fazer mais com menos recursos;
– Mapear mercados que não estão atravessando momentos ruins e adaptar-se a eles com novos projetos;
– Investir em comunicação para neutralizar a crise. E mesmo que não esteja na crise ela chegará em alguma hora.
Analise o conjunto de decisões a tomar e não espere algum quadro positivo. As vantagens de ser corajoso é sair na frente da concorrência, reposicionar a marca, ser eficaz na relação com o cliente ativo e, claro, preparar para crescer. A bem da verdade, toda crise gera uma oportunidade. Apesar de muitos saberem disso (nossos avós já diziam), poucos executam as medidas necessárias e se agarram à ilusão de que os mercados e clientes atuais são imutáveis.
Para que passar sufoco se podemos decidir agora?
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