Tour Eiffel

Hopi Hari faz acordo com família de vítima

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27 de fevereiro de 2013, 18h06

A família de Gabriella Nichimura firmou acordo com o Hopi Hari no processo de indenização que buscava reparação por causa da morte da jovem, em fevereiro de 2012, em um acidente em um brinquedo do parque de diversões. O acordo foi homologado pela Justiça no dia 22 de fevereiro e confirmado pela defesa da família e pelo parque.

O valor da indenização, entretanto, não pode ser divulgado por nenhuma das partes envolvidas. Isso porque foi decretado segredo de Justiça e um Termo de Confidencialidade, a pedido da família e do parque. À época do acidente, a família Nichimura pediu uma indenização de R$ 5 milhões.

De acordo com o criminalista Ademar Gomes, advogado da família, as negociações para o acordo começaram em outubro do ano passado e só agora foram concluídas. O advogado afirma ainda que o acordo firmado na ação indenizatória não terá qualquer interferência no processo criminal a que o Hopi Hari responde.

O caso
Gabriella Nichimura, 14, morreu em 24 de fevereiro de 2012, após cair do brinquedo Tour Eiffel. Os participantes da atração são elevados em cadeiras a uma altura de quase 70 metros e, em seguida, soltos em uma queda livre que pode chegar à velocidade de 94 km/h, de acordo com a descrição do parque.

Por conta de uma falha, a trava da cadeira em que Gabriella estava sentada se soltou durante a descida e ela foi arremessada ao chão. Na ocasião, o Hopi Hari disse que a cadeira utilizada pela jovem estava interditada havia dez anos.

Desde o acidente, o brinquedo está fora de operação. Em nota, o Hopi Hari afirma que solicitou o desenvolviemnto de um sistema adicional de segurança, que já foi apresentado pelo fabricante para aprovação e certificação. O parque diz ainda que a atração será reaberta ao público após este sistema de segurança ser implementado.

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